A Assembleia Geral que decorreu ontem na sede do GX Alekhine debateu outros temas para além do RAC 2022.
A Direção da AXL viu ontem aprovado o documento que faz o balanço contabilístico e organizacional relativamente ao ano de 2022 numa AG com pouca participação. Dos 25 clubes que fazem parte da associação neste período, apenas 9 marcaram presença – Academia do Lumiar, Académico de Torres Vedras, ACCD Estrelas de S. João de Brito, CA Campo de Ourique, CX Sintra, GD Águias de Camarate, GX Alekhine, GX S. Marcos, Sporting CP. Oito votaram favoravelmente e um, Estrelas S. João de Brito, absteve-se. O parecer do Conselho Fiscal era positivo.
Na apresentação do relatório, o presidente da AXL, Ricardo Alves, realçou o facto de que a época 2021/22 decorreu sem grande impacto provocado pela pandemia da Covid-19, embora ainda com algumas condicionantes. Esta época finalizou com a recuperação do número de jogadores filiados para valores pré-pandemia e, por isso, deu-se início à época 2022/23 com alguma garantia de sustentabilidade. Nestas duas épocas, programou-se um calendário completo, com campeonatos oficiais em todos os ritmos de tempo e para todas as categorias, que se realizaram na íntegra. Para além das provas oficiais, os seis torneios escolares organizados foram um sucesso de participação. Neste ano, prosseguiu-se com a procura de uma sede para a AXL, sem grande sucesso, mas estabeleceram-se contactos com várias entidades que deram origem a algumas parcerias. Refiram-se os projetos de iniciação e ensino do xadrez na JF de Arroios e na JF de Marvila. Foi também ano de eleições para os três órgãos sociais da AXL, com algumas mudanças de caras.
No que diz respeito à contabilidade para este ano, o resultado da exploração foi positivo e ascendeu a 1022, 13 €, no entanto, um valor inferior ao registado ao período anterior. A organização do calendário competitivo e desportivo, como seria de esperar, é responsável por consumir a maior fatia dos recursos financeiros da associação. Em 2022, o aluguer de salas para os eventos da AXL, as arbitragens e a compra de troféus e brindes, representam o grosso das despesas neste âmbito. As receitas provenientes das taxas de inscrição não cobriram por completo estas despesas. Há a referir, no entanto,
Ficam de seguida, o respetivo relatório e o parecer do Conselho Fiscal.
Outro assunto que estava na ordem de trabalhos, era a cooptação de um novo elemento para o cargo de Tesoureiro da Direção da AXL, conforme previsto pelo n.º 3 do artigo 17.º dos Estatutos da AXL. A 1 de Julho deste ano, António Fortunato, apresentou a sua demissão do cargo de Tesoureiro da Direção da AXL, por motivos de ordem profissional. Para reconstituir o quórum completo, foi contactada Nélia Ramos, da Academia de Lumiar, para ocupar o lugar vago, que aceitou. Faltava ratificar em Assembleia Geral o que sucedeu ontem.
Foi ainda debatida a regra a que devem ficar sujeitas as subidas à 1ª divisão distrital. Decidiu-se por incluir no próximo regulamento a regra de que não pode haver troca de equipas entre a 1ª e a 2ª divisões distritais. No entanto, esta regra não será aplicada retroativamente, pelo que a equipa D do Grupo de Xadrez Alekhine manterá o direito desportivo de jogar na 1ª divisão distrital por ter sido a vencedora da 2ª divisão na época passada.
Por fim, a Direção da AXL apresentou as hipóteses de sede para a AXL que estão em cima da mesa, a Assembleia esclareceu questões relacionadas com o funcionamento da AXL e assuntos de ordem geral.